HáDevir

Num 25 de Janeiro nasceu 'a' minha avó. Dona Paula Andrade ao que consta senhora de si e dos seus. E lembro-me que ela era do mais belo que conheci na terna idade. Porque a sua idade era bonita e ela também. Era activa e fazia o bem. O bem que podia. Um dia ela passou a ser eternidade mas não deixou de ser a minha avó. E apercebi-me do eterno que é tudo o que somos em vida.
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Lembro-me de um dia me ter cruzado há uns anos com o Féher no aeroporto e ter pensado para mim aquele gajo tem tudo (tremenda mulher, bom ordenado, belo visual, bom gosto, jeito para a bola e está a jogar no 'maior'). E lembrei-me disso uns anos depois quando num 25 pensei como é efémero tudo aquilo que é a vida.
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Hoje tá ali um senhor na tv que se chama Eusébio, símbolo da eternidade efémera, que faz anos. Vive ele a eternidade e mais um dia. Sortudo..