comecei um blog e acho que isso foi o mais visível que fiz. De resto trabalhei a minha invisibilidade em cantos de Lisboa e outdoors do país. No desporto nada a registar que não seja uma vitória no xadrez hoje ao meu irmão. E outra nas damas a não sei quem. Em relação a damas criei imensos contactos e conheci muita beleza de dama por aí mas a contabilidade anda miserável: em época de sementeira cuida-se da terra e sonha-se com a colheita que hádevir. O mesmo nas artes. O buraco está prestes a começar a bombar e o cinema a rodar. Estagiei fiz-me, bacharel. Afastei-me do passado ainda que não o tenha ainda resolvido e solidifiquei bases para o futuro. Acho que este ano o saldo é nulo, um ano de derradeira estabilização. Depois de anos a navegar na lama e outros a investir no futuro este foi o ano em que as contas se equilibram. Em que o estudante se despede da escola e vira artista e em que a empresa despede o analista e contrata o contabilista.
2007 é o ano da colheita. De proveitos e porventura aventura. Assim auguro. Assim desejo. Assim hádevir.