HáDevir

There's a Light that never Goes out'

novembro 14, 2006

 

Um botão separou-me do teu paraíso botão em flor

À tua porta esperei
que me abrisses o portão
Soprei e toquei em vão
nesse maldito botão.
Mas não estavas
ou então fiz confusão.
Com as flores na mão
fui-me então com o aperto no gatilho
feito um espartilho
perder-me na noite
de mãos geladas
de mãos atadas
no que da noite restou.
Tomei um e pedi outro
e antes que chegasse o terceiro
já o porteiro
me pedia que me moderasse.
Uma palavra e um empurrão
originaram uma grande confusão
e num instante estava de cara no chão.
Foi então que te vi
com esses tipos odiosos
a curtir o que te sobrava da noite.
Levantei-me num rompante
mas o cabrão do porteiro
num gesto matreiro puxou-me o calção
soltou-se o botão e eu mostrei então
o morteiro da paixão
em pleno cais da noite.
A humilhação foi tremenda
mas foi a tua gargalhada imensa
que me gelou o coração.
Empurrei ainda o segurança
mas abandonaste-me na hora
e o teu olhar olhou-me na aflição
e terno beijou-me
que não esquecera a paixão..
É a última coisa de que me lembro
antes de me ter apagado
esmagado por um macacão...

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