Por tudo e por nada
Por ser e até querer
Tudo e mostrar nada
Às vezes sem saber ou querer
Desculpas-me?
Estendeste-me a mão
Mas na aflição
Por ter medo do rumo
Fugi para longe
E perdi o aprumo
Esqueci a lição
E segui longe de ti
E que mundos eu vi
Que souberam a nada...
Sem a mulher amada.
Por nada e por tudo
Por crer e te querer
Não escrevo tudo
Agora serei tudo.
Agora
Que te peço perdão,
E antes que alguém
Me solte cinza ao vento,
Deixa que te segure a mão e te diga:
Amor, aprendi a lição!