há algo de fatídico nas vias mais rápidas onde circulam frases em cartaz de néon ao som da dança do acordeon
há algo de fatídico nas frases ditas antes de tempo nos projectos anunciados nos manifestos afixados em paredes rombas
há algo de fatídico na minha conversa que não fere e na tua escuta que não quere e ambas ficam a um passo de tocar
Porque nos anúncios feitos nos manifestos tombos
há algo de lúdico que dança ao som do compasso que se descompassa
e logo perde a graça
Eu queria tanto e posso tão pouco e se mais quisesse menos podia (querer)
Mas pudesse eu um pouco mais e mais havia de menos (acontecer)
do momento da conversa que ouve a escuta que não se massa
e um passo fica a distar para que a vida
nos junte na via
E me dê a chance que essa me é permitida
De poder ser simples e te responder a uma pergunta que ficou por ser levantada.
Ou todas as que ficaram por ser satisfeitas.
há algo de fatídico nas vias mais rápidas onde circulam frases em cartaz de néon ao som da dança do acordeon
há algo de fatídico nas frases ditas antes de tempo nos projectos anunciados nos manifestos afixados em paredes rombas
há algo de fatídico na minha conversa que não fere e na tua escuta que não quere e ambas ficam a um passo de se tocar