Cambaleando,
pesando num passo mais
que no anterior
segue quem,
em dias e memórias
acabo por parecer.
Ele, a quem chamo pai,
pena num trono
que escolheu para si
descansam-lhe as horas
passam-lhe os dias,
pesando (sabe quem?)
uma história perdida
na memória,
alma dorida, uma vida fodida.